segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A Energia é a Felicidade Eterna

 
1-O Corpo do Homem não difere de sua Alma; pois o denominado Corpo é uma fração da Alma discernido pelos cinco sentidos, a principal enseada da Alma nestes tempos.
2-A Energia é a única força força vital e provém do Corpo; a Razão é o limite ou circunferência externa da Energia.
3-A Energia é a Felicidade Eterna''
WILIAM BLAKE
A rejeição á moralidade convencional, o ''jogo'', como veio a ser chamada pelo poeta, pode estar na base de todos os distúrbios funcionais com os quais todo psicoterapeuta está familiarizado. Se eles se desenvolverão para problemas psicológicos que isolam o indivíduoda sociedade ou ameaçam sua habilidade , para se relacionar com suas prórpias necessidades internas, depende inteiramente do canal pelo qual sua energia psíquica flui quando emerge das profundezasdo inconsciente. O artista visionário é um dos que encontram uma forma de ordenar sua energia; o gênio a ordena com habilidade para revelar o significado universal; e o louco é esmagado por ela. Mas a linha divisória entre esses três tipos de pessoas não está sempre claramente sinalizada - cada um pode ter alguma coisa dos outros dois como aspectos de si mesmo.
A Alma, na visão de William Blake, aproxima-se do que o psicólogo analítico entende como ''a totalidade da psique''. Em uma aproximação familiar á nossa psicologia, Blake declara que ''a matéria pode ser experimentada apenas pela psique'', quando diz: ''o chamado Corpo é uma fração da Alma discernida pelos cinco sentidos, a principal enseadada Alma''. Os sentidos ou enseada são janelas por meio das quais Blake experimenta a vida e é implícito para ele que os sentidos pertencem ao aspecto corporal do Homem. Blake vê pelos seus sentidos, não com eles, utilizando o olho interno ou pineal. Assim, oque ele vê não tem apenas uma forma material compreensível, mas também um significado simbólico menos óbvio. A esse respeito, ele pode ser considerado como exemplo do homem internamente orientado ou psicologicamente direcionado, uma anomalia em uma época na qual o homem ocidental estava concentrando-se na expansão de seus horizontes externos, no tumulto do desenvolvimento social e econômico que foi a Revolução Industrial.

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