A Ciência
dos Fogos constitui a essência do Ocultismo Prático. A Alquimia trata, com
efeito, do assunto, através de sua rebuscada simbologia, que
buscava véus para tratar de revelar mistérios tão secretos e sagrados, mas
também proibidos então.
A Ciência
Moderna oferece hoje elementos muito interessantes para compor uma vera Analogia
com os processos da iniciação; e a Analogia bem aplicada tem valor de Ciência
Tradicional, segundo a premissa de que “assim como é em cima é em baixo”, etc. A
formação das estrelas –ou dos
sistemas solares-, por
exemplo, possui muitos elementos em comum com os mecanismos
da iniciação e da iluminação.
Por
exemplo: a seqüência de captação de poeira cósmica, concentração de materiais,
irradiação de energias e organização do sistema, pode ser perfeitamente
equiparado às etapas da meditação, tal como apresenta a Astanga Yoga de
Patânjali, especialmente as etapas mentais chamadas Samyama, contendo
(abstração,) concentração, meditação e samadhi.
E
quando a Física quântica evoca o papel do observador para ver a luz como onda ou
partícula, na verdade ela está cooptando ainda apenas a percepção média da
energia cósmica, pois mentes mais treinadas poderiam ver a energia de forma
ainda mais apurada.
Helena
P. Blavatsky realizou um levantamento das energias cósmicas através da sua
Doutrina Secreta, que depois Alice A. Bailey inventariou e organizou no seu
magistral “Tratado sobre Fogo Cósmico”. Basicamente, se trata dos fogos
por-fricção, o solar-magnético e o elétrico. Estes fogos integram as três
correntes de Kundalini, idêntico ao caduceu de Hermes, abaixo (onde as asas são
o Ajna Chakra).
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