sábado, 9 de novembro de 2013

Novamente recorro á Novalis e Bruce Lee

''Nenhum caminho por caminho, nenhum limite por limite.''
 
Bruce Lee
 
 
Novamente recorro a Novalis. Trata-se, agora, do fragmento logológico 21, e que me parece uma proposta de um princípio transcendental, que dá sentido, no caso da proposta romântica, à poesia do poeta-filósofo. Vocês vão notar que apesar de transcendente, o referencial guarda uma profunda subjetividade.

"Há certas ficções em nós, que parecem ter um caráter totalmente outro, que as demais, pois são acompanhadas do sentido de necessidade, e no entanto não se apresenta nenhum fundamento externo para elas. Parece ao ser humano, como se ele estivesse envolvido em um diálogo, e algum ser desconhecido, espiritual, o ocasionasse de um modo prodigioso ao desenvolvimento dos pensamentos mais evidentes. Esse ser tem de ser um ser superior, porque se põe em relação com ele de uma maneira que não é possível a nenhum ser ligado a fenômenos - Tem de ser um ser homogêneno, porque o trata como um ser espiritual e o solicita apenas à mais rara auto-atividade. Esse eu de espécie superior relaciona-se ao homem, como o homem à natureza, ou como sábio à criança. O homem anseia igualar-se a ele, assim como procura tornar o não-eu igual a si".




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