Não é por acaso que o mais esotérico dos Evangelhos,
começa com a afirmação de que no princípio de tudo havia era o Verbo. O som é o
principal instrumento que temos para apurar a nossa vibração, ou para acelerar a
nossa freqüência. E o som ideal para fazer isto é o vocábulo OM, em termos
espirituais.
O
mantra OM tem sido associado também na Índia à própria Criação, em função de ser
a Palavra-síntese que possibilita tanto criar como preservar e dissolver o
universo material –ao menos em termos ocultos, voltados para a iluminação e a
superação dos liames físicos. Devido a isto, este SOM (ver a presença do OM
nesta palavra) tem sido designado de a Palavra sagrada.
Tal mantra tem sido por isto denominado de mantra
solar, e no Egito teria se dado algo semelhante, posto que a raiz do nome do Sol
ATON ser ON, a cidade do culto solar ou da teologia do deus solar.
Na
verdade, a prática do mantra está estreitamente vinculado ao processo
respiratório ou às energias (des)envolvidas no pranayama, razão pela qual este
mantra também é designado pranava, para aludir seu vínculo com a respiração.
Através disto temos a direta conexão com a luz sutil ou o prana. A conexão
direta entre sol e luz esta presente no ditado ocultista pelo qual o som é
upadhi (veículo) da energia.
O Mantra pode ser praticado com ou sem a emissão de som. Chamam de mantra mental o mantra sem a emissão de som.
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