terça-feira, 28 de maio de 2013

Recompactar energia em primeiro lugar


As técnicas ocultistas de manipulação energética farão de você uma pessoa mais forte, não necessariamente uma pessoa melhor. A energia conquistada pode ser usada para qualquer coisa, tanto para fazer o bem quanto para fazer o mal. É uma questão de livre arbítrio.  A energia aumentada provavelmente amplificará, num primeiro momento, tanto suas qualidades quanto seus defeitos. E ainda que se recomende a maior ética no trato com a energia, mesmo por uma questão de segurança, devemos admitir que não estamos interessados em transformar nossa exposição num curso de moral e cívica.
Em momento algum eu me apresentei como modelo de ser humano a ser seguido. Tenho a consciência tranquila quanto a isso.
FAZ SOMENTE AQUILO QUE TU QUISERES.
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Mais que acumular informação, o que se busca é recompactar a energia. Um guerreiro é alguém que aprendeu a espreitar-se a si mesmo e já não carrega uma pesada imagem para mostrar aos outros. Ninguém pode descobri-lo se ele não o desejar, porque não tem apegos que escravizam. Está além do caçador, pois aprendeu a rir de si mesmo".
Contou como sua instrutora, dona Florinda Matus, o ensinou a passar despercebido.
"Exatamente no momento em que meus livros me transformaram em um homem rico, ela me enviou a fritar hambúrgueres em um restaurante de estrada! Durante anos trabalhei vendo meu dinheiro sem poder usá-lo. Disse que isso me ensinaria a não perder a perspectiva adequada. E aprendi minha lição!
Encontros com o Nagual, pág. 146
ArmandoTorres

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•           “- Diga-me agora, qual é a arte de espreitar? - perguntei.
- O Nagual era um espreitador - disse ela, e olhou para mim. - Você deve saber disso. Ele lhe ensinou a espreitar desde o princípio.
Ocorreu-me que aquilo a que ela se referia era o que Dom Juan chamava de ''caçador''. Certamente ele me ensinara a ser caçador. Eu lhe disse que Dom Juan me ensinara a caçar e fazer armadilhas. Porém o uso que ela fazia do termo espreitador era mais preciso.
- Um caçador apenas caça - disse ela. - Um espreitador espreita qualquer coisa, inclusive a si mesmo.
- Como é que ele faz isso?
- Um espreitador impecável pode transformar qualquer coisa em presa. O Nagual me disse que podemos espreitar até as nossas próprias fraquezas.
Parei de escrever e procurei lembrar-me se Dom Juan algum dia me apresentara uma possibilidade tão nova: espreitar as minhas fraquezas. Não me recordava que ele jamais tivesse dito a coisa nesses termos.
- Como é que podemos espreitar nossas fraquezas, Gorda? - Do mesmo modo que você espreita a caça. Você estuda os seus hábitos até conhecer todos os atos (peças) de suas fraquezas e depois salta sobre elas e as pega como coelhos dentro de uma gaiola.
Dom Juan me ensinara a mesma coisa sobre os hábitos, mas no sentido de um princípio geral de que os caçadores devem ter consciência. Porém a compreensão e a aplicação que ela tinha daquilo eram mais pragmáticas do que as minhas.
Dom Juan dissera que qualquer hábito era, em essência, um "ato" e que um "ato" precisava de todas as suas partes para poder funcionar. Se faltassem algumas partes, um ato se desmoronava. Por ato ele queria dizer qualquer série coerente e significativa de ações. Em outras palavras, um hábito precisava de todas as suas ações (peças) componentes para poder ser uma atividade viva.”
O Segundo Círculo do Poder, pág. 167

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”- Mas espreitar as suas fraquezas não é suficiente para perdê-las - disse ela. - Você pode espreitá-las até o dia do juízo e não vai alterar nada. É por isso que o Nagual não quis dizer-me o que fazer.
O que o guerreiro precisa mesmo a fim de ser um espreitador impecável é ter um propósito.
A Gorda contou como tinha vivido à-toa antes de conhecer o Nagual, sem nenhum objetivo. Não tinha esperanças, nem sonhos, nem desejo de nada. Porém a oportunidade de comer estava sempre à mão, para ela
O Segundo Círculo do Poder, pág. 168

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•           "A espreita é a atividade central de um RASTREADOR DE ENERGIA. .
Encontros com o Nagual, pág. 142


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"O homem comum não sabe que espreita porque seu caráter foi subjugado pela socialização. Está convencido de que sua existência é importante; dessa forma, suas ações estão a serviço de sua importância pessoal, não do aumento de sua consciência"-
Encontros com o Nagual, pág. 145

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